Para que Serve o Dicloridrato de Bestaistina?

O Dicloridrato de betaistina serve para tratar a tontura causada por algum distúrbio no aparelho vestibular, que fica no ouvido interno, e a Síndrome de Ménière, uma doença rara que também afeta o local e é caracterizada por três sintomas clássicos: vertigem com enjoos e vômito, zumbido nos ouvidos, perda ou dificuldade de audição.

Como age

O cloridrato de betaistina age melhorando o fluxo sanguíneo no ouvido interno, o que alivia a pressão lá dentro e acarreta na melhora da tontura e do zumbido causados pela Síndrome de Ménière ou por outras condições no aparelho vestibular.

Serve para labirintite?

Ele é utilizado no tratamento da labirintite também, atuando na origem do problema para amenizar os sintomas, por isso demora mais um pouco pra que a melhora seja percebida, em torno de 7 a 14 dias.

Betaistina ou Flunarizina: Qual é o melhor?

A Flunarizina também é prescrita para tratar as mesmas condições que a betaistina, mas é mais potente, porém tem mais efeitos colaterais, como a sedação. Enquanto os primeiros efeitos da betaistina podem demorar em torno de 14 dias pra surgir, com a Flunarizina esse tempo é de 2 a 5 dias.

Como tomar

É possível encontrar comprimidos com 8, 16 ou 24 mg do princípio ativo. A dose indicada para o tratamento em adultos é de 1 comprimido de 8 ou 16 mg, três vezes por dia, ou um comprimido de 24 mg duas vezes ao dia, mas ela pode ser adaptada de acordo com as necessidades individuais, adaptação e progresso de cada paciente.

Caso você esqueça uma dose, pode pular essa dose esquecida e tomar a próxima no horário certo, sem duplicar. É só seguir o tratamento normalmente.

É um tratamento contínuo, onde os primeiros efeitos benéficos vão ser percebidos após algumas semanas, podendo demorar alguns meses até uma melhora mais significativa dos sintomas da Síndrome.

E esse tratamento, quando feito precocemente, pode impedir o progresso da Síndrome de Ménière e evitar a perda definitiva da audição que acontece quando ela já está em fases mais avançadas.

Efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento são enjoos, indigestão e dor de cabeça.

Mas outras reações de frequência desconhecida também são relatadas na bula, como reações alérgicas, vômito, dor gastrintestinal e inchaço abdominal, que podem ser diminuídos ou evitados se os comprimidos forem tomados durante as refeições ou se a dose do tratamento for reduzida. Também pode haver distúrbios na pele devido a reações alérgicas, como inchaço, urticária, rash e coceira.

Ele dá sono? Engorda?

A betaistina não dá sono e nem causa ganho de peso, não existe qualquer efeito colateral ou secundário que indique essas reações na bula.

Superdose

A superdose pode causar enjoo, sonolência e dor no abdômen se for moderada, até 640 mg, mas em casos mais graves, com dosagens acidentais maiores, podem ocorrer convulsões, danos ao coração e aos pulmões.

Interações medicamentosas

Os medicamentos inibidores da monoamina oxidase podem inibir o metabolismo da betaistina, comprometendo sua eficácia, por isso o uso dos dois ao mesmo tempo deve ser feito com cautela.

A interação entre a betaistina e remédios anti-histamínicos podem, também, apenas em teoria, acabar afetando a eficácia de um deles no organismo.

Contraindicações

Pacientes alérgicos à betaistina, que tenham feocromocitoma ou que tenham menos de 18 anos não podem utilizá-lo.

Quem tem asma brônquica e histórico de úlcera péptica deve ser monitorado durante o tratamento e, quanto ao uso na gravidez e durante a amamentação, os riscos são desconhecidos, por isso o uso do remédio deve ser evitado nesses períodos, a não ser que o médico entenda que os benefícios em utilizá-lo superam os potenciais riscos.

Preço

A caixa com 30 comprimidos de 8, 16 ou 24 mg custa entre R$ 9,00 e 25,00

Atualizado em: 08/11/2023 na categoria: Análogo-histamínico